A história do urso

Ouve o conselho de quem muito sabe; sobretudo, porém, ouve o conselho de quem muito te estima. (A. Graff )

Conta a história, que certa vez, um grande urso vagando pela floresta, percebeu que um acampamento estava vazio. Foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.
Enquanto abraçava a panela, percebeu que algo estava lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina. Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.
O urso nunca havia experimentado aquela sensação e então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Analisando melhor essa história do urso e a panela, podemos compará-la com nossa vida. Quando por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos serem importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.
Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
Minha idéia hoje, é sugerir que tenhamos a coragem e a visão que o urso não teve. Tirar do caminho tudo aquilo que faz nosso coração arder: Soltar a panela!

Pensem nisso!

Com Carinho e um Beijinho!

Negrita



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